Conheça as principais armadilhas do inglês e não caia mais nelas
Dominar uma língua não é tarefa simples. Aprender um idioma significa aprender um novo jeito de pensar. Por isso a tradução de um idioma para outro é tão traiçoeira: por vezes acredita-se que o conhecimento que se tem é suficiente, mas falta um aprofundamento especializado dos costumes onde aquela língua é falada e das especificidades dos contextos.
Confira abaixo alguns dos erros mais comuns que os brasileiros cometem ao falar inglês.
- Traduzir diretamente do português
É comum que pessoas em fase de aprendizado recorram ao repertório de sua língua nativa ao falar inglês. É quando acontecem situações engraçadas como a tradução literal de expressões:
“Não tenho sangue de barata” se torna “I don’t have cockroach blood”, ao invés da real expressão equivalente “I have blood in my veins”.
- Confundir palavras de grafia e pronúncia parecidas.
Existem palavras tão próximas, mas com significados tão distintos, que podem deixar qualquer um em uma saia justa, se trocadas. Veja alguns casos:
World (mundo) – Word (palavra)
Year (ano) – Ear (Orelha)
Ship (navio) – Sheep (ovelha)
- Usar uma palavra em inglês com seu significado em português. São os famosos falsos cognatos, que enganam muita gente. Alguns exemplos são:
Pretend, que é confundido com “pretender”, significa fingir.
Costume, que é confundido com “costume”, significa fantasia.
Contest, que é confundido com “contestar”, significa competição.
- “I have 25 years”.
Muitas vezes para falar sobre idade, as pessoas tendem a usar a noção em português de que se “tem” tantos anos. Em inglês, as pessoas “estão” com tal idade. Por isso, o correto é com o verbo to be, de ser e estar. “I am 25 years old”.
- O uso de “people”.
No sentido de “pessoas”, “people” deve ser sempre usado no plural. Por exemplo: “People are partying on the streets” (As pessoas estão festejando na rua). Nunca se deve falar “People is”.Já no sentido de “povo” e “povos”, o correspondente deve ser “people” e “peoples”. Por exemplo: “Mexicans are a people from Central America” (Os mexicanos são um povo da América Central); “The peoples of South Asia” (Os povos do sul da Ásia).
- Lost vs. Missed.
Em inglês, o correto é dizer “I missed the bus”, indicando que você não chegou lá a tempo. O verbo “lose” deve ser utilizado apenas para quando não conseguimos encontrar algo que tínhamos. Por exemplo, “I lost the car keys”.
- Nothing vs. Anything.
“Nothing” (nada) e “anything” (qualquer coisa) não podem ser usados no mesmo contexto. Isso porque “anything” deve ser usado em frases negativas ou em perguntas, enquanto “nothing” é usado apenas em frases afirmativas.
I have nothing to lose.
Do you have anything to lose?
I don’t have anything to lose.
- Have vs. There is/are
Em português, usamos com frequência o verbo ter com o sentido de haver, mas isso não acontece no inglês. Podemos dizer “there are many stars in the sky” (tem muitas estrelas no céu), mas está errado dizer “have many stars in the sky”.
- Usar a preposição errada
Preposições em inglês são tão variadas quanto em português, mas com um agravante: elas são usadas para compor verbos frasais, o que não existe por aqui. Uma preposição diferente resulta em significados bem distintos.
- Look out (tomar cuidado) x Look into (verificar)
Make up (inventar ou fazer as pazes) x Make out (dar uns amassos)
Get by (se virar) x Get on (subir)
- Travel vs Trip
“Travel” é normalmente mais usado como verbo e “trip”, como substantivo.
Por exemplo: “I’m planning to travel to Frankfurt” (Estou planejando viajar para Frankfurt) e “I’m planning a trip to Belgium” (Estou planejando uma viagem para a Bélgica).
Fiquem atentos a esses erros e contem sempre com a equipe de tradutores profissionais da Lersch Traduções para traduzir com maior fluência e expertise.