Em eventos de grande porte como a Copa do Mundo ou as Olimpíadas, a comunicação entre todos os participantes e visitantes é um fator crucial.
Por isso, os Intérpretes trabalham com a tradução oral ou por linguagem de sinais e seu trabalho pode ser presencial ou remoto. Eles normalmente estão presentes em conferências com palestrantes estrangeiros, reuniões de negócios e eventos governamentais, como a visita de governantes e dignitários de outros países.
A fala é a sua principal ferramenta de trabalho. Intérpretes simultâneos devem processar e memorizar palavras no tempo real de fala, assim como captar coloquialismos e outras referências culturais.
Apesar da maior visibilidade para a profissão, os intérpretes não são frequentemente lembrados entre os profissionais de emergência em uma situação de crise, como a Guerra da Síria ou a crise migratória dos EUA, por exemplo. Eles possuem um papel fundamental para garantir que a população que precisa de auxílio consiga entender e se comunicar com médicos, enfermeiros, soldados, advogados e assistentes sociais.
Consideremos o exemplo do terremoto de 2010 no Haiti, por exemplo. Logo após o desastre, o país recebeu voluntários de todo o mundo, incluindo dos Estados Unidos e da América Latina. Entretanto, como os dois idiomas oficiais do Haiti são o crioulo e o francês, e muitos voluntários não falavam nenhum desses idiomas, foi necessária a presença de intérpretes voluntários para criar uma ponte e facilitar essa comunicação.
Outro exemplo dessa ponte criada por intérpretes é o caso recente dos Médicos Sem Fronteiras, uma organização sem fins lucrativos que fornece atendimento médico em todo o mundo. A organização criou um projeto na Cisjordânia para fornecer serviços psicoterapêuticos para uma população que lida com problemas e pressões complexos. A Cisjordânia é ocupada militarmente por Israel há mais de cinquenta anos, possui uma economia precária e é uma sociedade conservadora em transição.
Embora a maioria dos psicólogos do projeto sejam palestinos, dois são estrangeiros e não falam árabe. Nesses atendimentos, a MSF usa intérpretes nas sessões entre o psicólogo e o paciente, para que atuem como mediadores. Além das palavras e emoções do paciente, é importante que o intérprete também explique o contexto cultural e linguístico para que o psicólogo possa entender melhor o seu paciente e ajudá-lo de forma mais eficiente.
O trabalho dos intérpretes é, sem dúvidas, imensurável e indispensável nessas ocasiões, afinal, eles são responsáveis por unir povos e mostrar que, apesar de falarmos idiomas diferentes, no fundo todos somos bem parecidos.
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